sexta-feira, 11 de junho de 2010
Os caracóis são moluscos gastrópodes, não são insectos como as moscas e os escaravelhos nem aracnídeos como as aranhas. Têm uma espécie de “pé” que lhes permite deslizar sobre um rasto de muco que segregam. Os caracóis deslocam-se muito devagar, mas conseguem fixar-se e subir ou descer sempre que for necessário.
Na sua generalidade, os caracóis são ao mesmo tempo macho e fêmea (hermafroditas) e podem acasalar com qualquer outro caracol da sua espécie, desde que este se mostre disponível.
Reprodução:
Os caracóis têm uma corte elaborada que se inicia pelo disparo de um dardo “de amor” por ambos, que os predispõe para o acasalamento! Depois de acasalarem, ambos podem pôr ovos.
Os caracóis escavam um buraco e enterram entre 30 a 50 ovos no chão. Estes ovos são redondos e possuem uma casca branca dura.
Quando os ovos eclodem, os jovens caracóis já têm a respectiva concha e crescem até atingir o estado adulto.
Adriana, Ricardo e Sara Maravalhas
Reprodução do Flamingo
Os flamingos são uma espécie monogâmica que acasala com o mesmo indivíduo para toda vida. O inicio da época de nidificação depende muito das condições climatéricas e da satisfação de determinados requisitos, o que em geral sucede em finais de Abril. Os ninhos, em regra feitos de lama, são construídos em colónias que podem reunir muitos milhares de indivíduos, estando em média a 35 cm uns dos outros. Ambos os sexos constroem o ninho. As posturas são quase sempre de 1 ovo e apenas excepcionalmente de 2 ovos. A incubação é feita pelos dois progenitores e a eclosão dá-se entre 28 a 31 dias depois da postura. Após a eclosão, as crias abandonam o ninho, mas mantém-se nas imediações durante 10 dias, altura a partir da qual são reunidas em "creches" de muitos juvenis da mesma idade. Durante este período, ambos os progenitores conseguem distinguir a sua cria e apenas alimentam o seu descendente. Apesar de aprenderem a voar perto do septuagésimo quinto dia de vida, é natural que ainda fiquem na "creche" até por volta dos cem dias de vida. Findo este período, as crias tornam-se rapidamente independentes, mas só se reproduzirão 2,3 ou mesmo 4 anos mais tarde.
Habitat
Os flamingos frequentam estuários, salinas, tanques de pisciculturas e lagoas costeiras ou interiores de água doce, salgada e até alcalina. De uma forma geral, alimentam-se em águas pouco profundas, mas podem também fazê-lo nos sedimentos, ou em água com mais de um metro de profundidade.
Enguia
É uma espécie marinha com uma fascinante história migratória e com um ciclo de vida em água doce e outro no mar. Possui um corpo muito alongado e cilíndrico, com aparência serpentiforme, de dorso esverdeado e ventre claro, com escamas minúsculas e ovais e uma barbatana dorsal que se une à caudal e anal e com as peitorais curtas. Apresenta um focinho pequeno e cónico com 2 pares de narinas e de boca larga onde a maxila inferior ultrapassa a superior, ambas com pequenos dentes muito fortes e aguçados.
A Carpa tornou-se uma espécie tipicamente de albufeiras e cursos de água com corrente fraca e muita vegetação. Tem o hábito de nas águas pouco profundas se fossar no fundo a fim de provocar turvação e costuma vir à superfície para aspirar o ar. Gosta especialmente de zonas pouco profundas (1m a 5m) e de preferência com vegetação, árvores, ou qualquer outro tipo de estruturas, refugiando-se nos fundões nas alturas de frio ou calor mais intenso. Possui ainda uma enorme capacidade para águas salobras assim como uma impressionante resistência fora de água, conhecem-se casos de exemplares que sobreviveram após mais de 1 hora sem água. Em alguns locais e beneficiando de determinadas situações naturais a Carpa consegue atingir cerca de 1 metro de comprimento e com um peso que poderá oscilar entre os 30 e os 35 kg., existindo já diversos registos próximos dos 40 kg.
Alimentação
Reprodução
Reprodução do rinoceronte
Reprodução do Elefante
Os machos juntam-se às fêmeas quando alguma destas está no cio. As fêmeas têm o cio apenas durante alguns dias, na segunda metade da estação das chuvas e nos primeiros meses da estação seca. O período de gestação é de cerca de 19-22 meses (o mais longo, entre os mamíferos), nascendo uma cria, por vezes duas.. A cria, porém, é muito vulnerável e a mãe, auxiliada pelos outros membros da manada, protege-a com a maior solicitude, investindo contra qualquer animal que ameace molestá-la. As crias são amamentadas no máximo até aos dois anos de idade. Atingem a maturidade sexual entre os oito e 12 anos de idade. A cria mama durante dois anos e não o faz com a tromba, como se poderia pensar, mas sim com a boca. Durante a 1ª etapa da sua vida, o pequeno elefante pode constituir uma presa fácil para as hienas, leões ou mesmo serpentes, pelo que é protegido por todas as fêmeas do clã. O elefante alcança a puberdade aos 12/13 anos e a partir de então as fêmeas começam a criar, tendo um filho de 5 em 5 anos até aos 60 ou 65 anos. Durante toda a vida, a fêmea conserva-se no seio da família onde nasceu, recebendo primeiro os ensinamentos e depois o auxílio das suas companheiras, que passará depois a guiar, quando a idade o permitir.Os machos separam-se do clã matriarcal também aos 12 ou 13 anos e reúnem-se com outros machos da sua idade, procurando a proteção de indivíduos com maior experiência. Muito se tem exagerado a respeito da idade dos elefantes, de um modo geral, morremente entre os 60 e 70 anos. e dos elefantes, mas, de um modo geral, morrem entre os 60 e os 70 anos.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Peixe-Elefante
O Peixe elefante é um peixe de toca e, normalmente, só sai à noite.
Trata-se de uma das espécies de peixe comprovadamente mais inteligente. Aceitam "treino" para brincar com objetos, como argolas e bolinhas. São extremamente tímidos e sensíveis às variações na qualidade da água. Aceitam uma pequena quantidade de sal diluído na água, o que previne doenças de pele. São ideais para aquários exclusivos. Produzem um ténue campo eléctrico para sua orientação, pois são praticamente cegos.
Reprodução
Apesar das inúmeras tentativas, não há relatos de reprodução espontânea deste peixe em aquário, sendo obtida através de indução hormonal por criadores asiáticos, assim como não há diferenças conclusivas entre os sexos. Há quem diga que as nadadeiras dorsal e anal do macho são maiores que as das fêmeas, mas não há comprovação. Entretanto é curioso perceber que macho e fêmea se atraem magnéticamente. Os machos emitem forte campo magnético positivo, que uma vez percebido pelas fêmeas, faz com que elas emitam um campo negativo que as direciona até o macho. Há diversos estudos de técnicas reprodutivas, entretanto não há sequer relato de desovas.
Peixe Espada
O Peixe Espada é vivíparo, ou seja, reproduz-se através da fecundação interna (cópula). Os filhotes já nascem com a forma adulta, só que menores. A reprodução em aquários, permitiu se obter uma variedade bastante diversificada.
É fácil saber quando a fêmea engravidou, pois quando isto ocorre, ela apresenta uma grande mancha negra na base do oviduto. Também um pouco antes de nascerem pode-se ver os olhos dos filhos através da fina parede abdominal. A fêmea depois de grávida, dará cria em 40 dias, em torno de 50 a 100 filhos. Após o parto, os filhotes irão se refugiar para escaparem de serem devorados pelos pais.
Curiosidades
Alguns cientistas, já observaram o fenómeno da mudança de sexo na fêmea do Peixe-espada. Certas fêmeas, depois de algum tempo de vida, quando os ovários param de funcionar, têm a nadadeira anal transformada em gonopódio, ou seja, a cauda começa a desenvolver-se na famosa espada masculina. No entanto esta teoria é rejeitada por alguns estudiosos, visto que o macho leva muito tempo para atingir a maturidade e desenvolver as características sexuais secundárias. Neste período antes do desenvolvimento o macho tem o corpo roliço como as fêmeas adultas, resultando para este grupo de estudiosos essa teoria enganosa de "mudança de sexo".
Trabalho realizado por:
Adriana,Ricardo e Sara Maravalhas
Pinguin -Imperador
O pinguim-imperador caracteriza-se pela plumagem multicolorida: cinza-azulado nas costas, branco no abdómen, preto na cabeça e barbatanas. Esta espécie apresenta também uma faixa alaranjada em torno dos ouvidos. Sua alimentação baseia-se em pequenos peixes, Kremlin e lulas, que pescam em profundidades de até 250 metros. O pinguim-imperador pode ficar submerso por cerca de vinte minutos sem respirar. Seus predadores naturais incluem a orca, foca-leopardo e tubarões.
O padrão reprodutivo é bastante característico. As fêmeas põem um único ovo em maio/Junho, no final do outono, que abandonam imediatamente para passar o inverno no mar. O ovo é incubado pelo macho durante cerca de 65 dias, que correspondem ao inverno antárctico. Para superar temperaturas de -40 °C e ventos de 200 km/h, os machos amontoam-se e passam a maior parte do tempo dormindo para poupar energia. Eles nunca abandonam o ovo, que congelaria, e sobrevivem à base da camada de gordura acumulada durante o verão. A fêmea substitui o macho apenas quando regressa no princípio da primavera. Se a cria choca antes do regresso da mãe, o macho do pinguim-imperador alimenta o filho com secreções de uma glândula especial existente no seu esôfago
Lontra
Geralmente a lontra tem hábitos nocturnos, dormindo de dia na margem do rio e acordando de noite para buscar alimento. Os grupos sociais são formados pelas fêmeas e seus filhotes, os machos não vivem em grupos e só se junta a uma fêmea na época de acasalamento. O período de gestação da lontra é de cerca de 2 meses e ao fim nascem de 1 a 5 filhotes.
A lontra adulta mede de 55 a 120 centímetros de comprimento (incluindo a cauda) e pesa até 35 quilos. Embora sua carne não seja comercializada em larga escala a lontra faz parte da lista de animais ameaçados de extinção principalmente pelo alto valor da sua pele e pela depredação dos ecossistemas aos quais a lontra está adaptada.
Esse animal possui uma pelagem com duas camadas, uma externa e impermeável e outra interna usada para o isolamento térmico. O corpo por sua vez é hidrodinâmico, preparado para nadar em alta velocidade.
Embora seja um animal carnívoro e normalmente selvagem, a lontra é dócil e gosta de brincar com as pessoas, sendo que muitas vezes é possível domestica-la.
A lontra é capaz de assobiar, chiar e guinchar. Pode ficar submersa durante 6 minutos e ao nadar pode alcançar a velocidade de 12 km/h.
Suricata
Estes animais são exclusivamente diurnos e vivem em colónias de até 40 indivíduos, que constroem um complicado sistema de túneis no subsolo, onde permanecem durante a noite. Dentro do grupo, os animais revezam-se nas tarefas de vigia e protecção das crias da comunidade. O sistema social dos suricatas é complexo e inclui uma linguagem própria que parece indicar, por exemplo, o tipo de um predador que se aproxima. Estudos mostram que os suricatas são capazes de ensinar activamente suas crias a caçarem, um método semelhante à capacidade humana de ensinar.
a reprodução da mosca
A mosca comum ou doméstica tem distribuição universal e adaptou-se muito bem ao convívio com a espécie humana. Ingere qualquer tipo de alimento, é considerada um risco à saúde devido seu potencial de disseminação de bactérias, vírus, protozoários e fungos patogénicos levados em seu corpo e suas patas. Cada mosca fêmea põe cerca de 700 ovos (6 baterias de 100 a 150 ovos) em não mais de dois dias após a cópula. Procura matéria orgânica em decomposição para deposita-los (fezes animais ou humanas, lixo doméstico, etc.).
A mosca passa por quatro fases distintas em sua vida: ovo-larvas-pupa-adulto. A mosca adulta tem excelente visão e um olfacto apenas razoável. Seu aparelho bucal é do tipo lambedor-sugador, e por isso só pode ingerir alimentos líquidos ou pastosos.
Óptima voadora, a mosca desloca-se a velocidades em torno de 6 a 8 km/h e pode atingir de 1 a 5 km de distância de seu nasce douro, embora a maioria delas procure permanecer nas imediações (100 a 500 metros).
Insecto de hábitos diurnos, descansa à noite pousada nas paredes, nos tetos e mesmo nos pisos; demonstra clara preferência para pousar sobre corpos cilíndricos, tais como fios eléctricos, arames, etc. Demonstra atracão durante o dia pelas cores amarelo e vermelha. Á noite e em dias mais quentes é mais atraída pelas cores azuladas e ultravioleta. Por isso que os açougues utilizam aquelas
A mosca comum ou doméstica tem distribuição universal e adaptou-se muito bem ao convívio com a espécie humana. Ingere qualquer tipo de alimento, é considerada um risco à saúde devido seu potencial de disseminação de bactérias, vírus, protozoários e fungos patogénicos levados em seu corpo e suas patas. Cada mosca fêmea põe cerca de 700 ovos (6 baterias de 100 a 150 ovos) em não mais de dois dias após a cópula. Procura matéria orgânica em decomposição para deposita-los (fezes animais ou humanas, lixo doméstico, etc.).
A mosca passa por quatro fases distintas em sua vida: ovo-larvas-pupa-adulto. A mosca adulta tem excelente visão e um olfacto apenas razoável. Seu aparelho bucal é do tipo lambedor-sugador, e por isso só pode ingerir alimentos líquidos ou pastosos.
Óptima voadora, a mosca desloca-se a velocidades em torno de 6 a 8 km/h e pode atingir de 1 a 5 km de distância de seu nasce douro, embora a maioria delas procure permanecer nas imediações (100 a 500 metros).
Insecto de hábitos diurnos, descansa à noite pousada nas paredes, nos tetos e mesmo nos pisos; demonstra clara preferência para pousar sobre corpos cilíndricos, tais como fios eléctricos, arames, etc. Demonstra atracão durante o dia pelas cores amarelo e vermelha. Á noite e em dias mais quentes é mais atraída pelas cores azuladas e ultravioleta. Por isso que os açougues utilizam aquelas lâmpadas violetas nos estabelecimentos.
Jose Paulo, Francisco, Rafaela 5ºB
A Reprodução do Escorpião
A reprodução do escorpião
A reprodução do escorpião é sexuada.
Algumas espécies têm reprodução minóica. A reprodução não é feito com o macho.
Quando a reprodução é sexuada há uma dança para o macho.
O macho limpa o chão e deposita espermatozóides
E depois puxa a fêmea para cima dos espermatozóides.
Os escorpiões são vivíparos (não põem ovos).podem ter de 6 a 90 filhos.
Alimentam-se do leite materno de 2 meses a 2 anos. Os filhos nascem brancos.
Características físicas
Têm forma cilíndrica e um espinho na ponta da cauda.
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Reprodução do hamster
Esse pequeno guia irá explicar aos criadores qual é a melhor idade para acasalar, como distinguir o sexo dos hamsters, o que fazer com os filhotes e muitas outras coisas.
Para saber, segure o seu hamster com a barriga para cima e preste atenção nos seus genitais.
Nos machos, os testículos são bastante evidentes (não tanto em hamsters jovens). A distância entre o pênis e o ânus varia entre 1 e 2 cm.
Nas fêmeas, a distância entre a vagina e o ânus é quase nenhuma. Além disso, os mamilos são bem mais visíveis nas fêmeas do que nos machos.
É necessário ter um macho e uma fêmea sexualmente ativos (o macho deve ter entre 3 e 14 meses de vida). Para garantir a saúde dos filhotes e de sua fêmea, é recomendável que sua fêmea não tenha engravidado ainda e tenha entre 4 e 6 meses de vida. Mais que isso ou menos que isso pode acarretar diversos problemas. Se ela já tiver engravidado uma vez, recomendo que ela tenha entre 8 e 14 meses de vida.
Agora você deve aguardar até que a fêmea esteja no cio (isso ocorre normalmente de 4 em 4 dias). Quando a fêmea está no cio ela produz um cheiro forte, principalmente no verão. Nem sempre esse cheiro pode ser percebido. Então você pode deixá-la sobre a gaiola e coçar do meio das costas até perto do rabo. Se ela ficar parada e levantar o rabo, então é quase certeza que ela está no cio.
Agora seus hamsters estão aptos para a terceira parte.
ACASALAMENTO
Pegue o macho e a fêmea e deixe-os juntos na gaiola do macho ou em um território neutro (em uma caixa, por exemplo). Deixe-os lá, por uns 20 minutos, vigiando. Se você notar que eles brigam, separe-os. É recomendável usar uma luva protetora, pois quando eles brigam você provavelmente será alvo de uma dentada. No caso de briga ou se não "der em nada", separe-os e tente outro dia.
Normalmente ocorre assim: a fêmea fica parada com o rabo levantado. O macho então começa a cheirá-la. Se ele mostrar interesse, montará nela. Deixe-os por um tempo até que acabe e então separe-os, cada um em sua gaiola.
Observação: para saber se o acasalamento realmente deu certo, dentro de 10 dias mais ou menos a hamster deve engordar e as mamas devem ficar mais visíveis.
GESTAÇÃO
Esta é a hora de muitos cuidados. O macho e a fêmea não devem mais ser colocados juntos A fêmea precisa de alguns cuidados especiais agora.
Continue dando comida normalmente a ela, mas dê vários complementos, como: ovo cozido, pão molhado em leite (leite morno - miolo de pão) e ração de gato.
Além disso, não leve-a mais para passear, nem brinque, nem fique incomodando. Apenas vigie para saber se a saúde dela está boa e mantenha ela sempre com comida, mas sem exageros. Aos poucos você vai notando algumas características da gravidez. A fêmea será um pouco menos ativa. Deixe ela em paz, até a hora do parto.
A gestação do hamster sírio varia entre 16 e 18 dias. Se ultrapassar esse período, a fêmea pode ter sofrido de gravidez psicológica ou problemas durante o parto. Mas se você ainda não observar características da gestação, então eu acho que não deu certo! Volte para a parte 3.
Quando chegar no dia 14 ou 15 da gestação, sugiro que faça uma lavagem completa em toda a gaiola e troque a serragem. Retire a rodinha. Verifique então se a gaiola está apta para receber os filhotes: não é recomendado ter gradinha no fundo do primeiro andar. É preferível que as grades também não sejam muito grandes. Se o filhote cair onde a fêmea não puder entrar e pegar, ele pode morrer.
Dê bastante material para a fêmea fazer ninho (algodão e papel higiênico neutro).
Koala
Características do coala
Coala
O coala tem a cabeça grande, o focinho curto e os olhos bem separados. O nariz é grosso e achatado, e está munido de grandes narinas em forma de V, com as fossas nasais muito desenvolvidas, que meche no seu equilíbrio térmico.Tanto os membros anteriores como os posteriores possuem cinco dedos. O polegar das patas posteriores é bastante pequeno, não sendo dotado de garras. Os outros dedos são fortes e terminam em garras alongadas. Nas patas posteriores, apenas o polegar é oposto aos outros dedos.A pelagem é densa e sedosa, desempenha papel importante na regulação térmica e na proteção dos agentes atmosféricos. Como o coala não constrói um abrigo, dorme exposto ao sol e a chuva. A pelagem do dorso é muito densa e de uma coloração escura que absorve o calor. Torna-se mais escassa durante o verão e mais cumprida durante o inverno.
Possui um bom senso de equilíbrio e músculos possantes nas coxas, e quando escala uma árvore, a falta de cauda é compensada pelos dedos bastante largos e pelas garras muito desenvolvidas.
Sabias que ?
O coala tem poucos predadores, o mais importante é o Canis dingo - um cachorro selvagem - que mata os coalas velhos ou doentes, pois um adulto de boa saúde pode feri-lo gravemente. Os aborígines caçam tradicionalmente o coala, que é uma presa fácil por causa dos seus hábitos sedentários e devido aos seus movimentos lentos. Quando pressente um perigo vindo do solo, o animal tem o costume de se esconder em vez de fugir. O coala é indispensável no regime alimentar dos aborígenes. Outro fator que pode prejudicar os coalas são as muitas secas que ocorrem nas florestas do interior, ocasionando incêndios espontâneos que se propagam por zonas muito vastas.
Alimentação
É herbívoro e se alimenta exclusivamente de folhas de determinadas espécies de eucaliptos. Um adulto pode comer até 500 gr de folhas diariamente.Habita bosques perenifólios de eucaliptos do leste da Austrália. Desloca-se continuamente em busca de alimento e sua área de campeio chega a atingir de 2 à 3 hectares.
Reprodução e gestação
A época de reprodução dos coalas dura cerca de quatro meses. Neste período, os machos sexualmente maduros exploram o seu território, atraindo as fêmeas no cio, e enchem o local de marcas odoríferas, emitindo simultaneamente um som semelhante a um mugido. As fêmeas demonstram em geral grande agressividade com relação aos machos, os quais repelem violentamente. O acasalamento, que dura alguns segundos, dá-se em posição vertical sobre um galho de eucalipto. Depois que terminada a conjunção, os companheiros se separam. O macho não se ocupa do sustento do filhote: tal coisa compete à fêmea, que só tem uma gravidez por ano e geralmente só dá luz à um filhote; muito raramente dois. A gestação dura em média 35 dias.
Trabalho realizado por:
Ana Silva, Diogo Fonseca, Francisco Costa, Micaela Neves
terça-feira, 1 de junho de 2010
Agapornis vem do grego e quer dizer "Pássaro do Amor", pois segundo uma lenda, estes pássaros formam casais inseparáveis e na morte de um deles, o outro não se acasala mais. Na realidade, a criação destes pássaros nos mostra que isto não passa de uma lenda, porque vários casais podem ser trocados sem problemas, muitas vezes visando um melhor porte ou padrão de cores.
Este pássaro é conhecido popularmente como Agapornis ou pássaro do amor. Isto porque o casal vive em clima de lua-de-mel o tempo todo, com muitas beijocas e carinhos. Ele adora ficar no ombro do dono, gostando de carinho, mas precisa ser acostumada desde pequena. O Agapornis encanta pelo seu jeito calmo e pelas cores exuberantes, com mais de 40 tipos de colorações diferentes.
O Agapornis alimenta-se de sementes, cârtamo, pirila, aveia, farinhada e legumes. É um pássaro pequeno, o seu tamanho varia entre 13 e 17cm.
O melhor ambiente para o Agapornis é um bem sossegado, de preferência com sol pela manhã. É importante que sejam manejados sempre, para que se habituem à presença do dono, principalmente na época reprodutiva. Isto para que a fêmea não abandone o choco caso alguém precise mexer no ninho.
É um pássaro da família dos Psitacídeos, a mesma das araras e dos papagaios. Por pertencer a essa família, é um pássaro bem "barulhento". Não é um pássaro falante, como Araras, Cacatuas e Papagaios, mas aprende a balbuciar algumas palavras curtas e sons humanos. Anda pela gaiola o dia todo, fazendo peripécias.
Reprodução
Vive de 10 a 15 anos e reproduz-se com relativa facilidade em cativeiro no período de Março a Novembro. A sua postura é de cinco a sete ovos.
A fidelidade entre o casal não é apenas uma constante entre os Agapornis, mas entre todos os Psittacídeos. Este comportamento fica bem evidenciado na espécie, onde um imita o comportamento do outro o dia todo.
O dimorfismo sexual nos Agapornis é relativamente difícil. À exceção que oferecem um dimorfismo seguro, as só podem ser sexadas observando-se o espaçamento entre os ossos pélvicos: no macho, os ossos encontram-se bem unidos. Nas fêmeas, os ossos oferecem um espaçamento tal que conseguimos colocar o nosso dedo indicador entre eles.
Trabalho realizado por:
Adriana, Ricardo e Sara Maravalhas
Ave-do-Paraíso
Ave-do-Paraíso
As aves – do - paraíso são aves de pequeno a médio porte, medindo entre 15 a 120 cm de comprimento, incluindo a cauda. As espécies maiores têm dimensões aproximadas a um corvo. O grupo é notório por dimorfismo sexual extremo: as fêmeas têm plumagem monótona, em tons de cinzento e castanho, enquanto que os machos da maioria das espécies são muito coloridos, por vezes em tons contrastantes e/ou iridescentes, com caudas longas e/ou penas que se destacam na cabeça e pescoço. Há no entanto espécies onde o macho não é ornamentado e é semelhante à fêmea. O bico é curto e forte e adaptado a uma alimentação omnívora, baseada em frutos, folhas e animais como anfíbios, insectos e outros invertebrados.
As plumas das aves-do-paraíso são bastante importantes nas sociedades nativas da Nova Guiné como símbolo de estatuto social. Quando a ilha foi descoberta e explorada por naturalistas europeus, as aves–do-paraíso causaram sensação pelo seu exotismo e diversidade. As plumas tornaram-se num adorno habitual nos chapéus das senhoras das classes média e alta, enquanto que os museus de história natural e coleccionadores privados competiam pelo maior número possível de exemplares taxidermizados. No final do século XIX, princípio do século XX, foram abatidas muitas aves-do-paraíso para estes fins e muitas espécies ficaram à beira da extinção. Hoje em dia o IUCN lista apenas 12 aves-do-paraíso, mas todas as espécies do grupo estão protegidas na Papua-Nova Guiné e Irian Jaya. A importação de plumas de aves-do-paraíso é proibida na maioria dos países.
Reprodução
Os machos das ave-do-paraíso são normalmente solitários, enquanto que as fêmeas vivem em pequenos bandos juntamente com os juvenis. Na época de reprodução, o macho representa uma série de rituais de exibição, com o objectivo de atrair as fêmeas. Estas danças são muito elaboradas e no género Parotia fazem inclusivamente lembrar as danças hula e limbo. Nas maioria das espécies, onde há dimorfismo sexual significativo, a fêmea toma conta da incubação e crias sozinha, mas quando o macho é semelhante em plumagem à fêmea toma também parte nos cuidados parentais. A hibridização é um fenómeno comum dentro deste grupo e resulta em animais com plumagens intermédias, que foram confundidos no passado como espécies próprias.